Domingo I da Quaresma
25 de Fevereiro de 2007
Passar pelo deserto
O deserto é o lugar do despojamento e da fidelidade. Quantos desertos atravessamos ao longo da vida, em que tudo parece ser posto em causa, em que as tentações do caminho fácil se tornam tão apetecíveis? Todos os dias temos de aprender a escolher, a dizer “sim” e a dizer “não”. Quanta areia temos de ultrapassar para reaprender a reconciliação? Quanta fome para valorizar o que é mais essencial? Quanto desprendimento para saborear a alegria de partilhar? A Quaresma só faz sentido se integra o dinamismo da Páscoa: passagem a mais vida, a mais luz, a mais graça, a mais paz! E toda a passagem traz consigo um pouco de dor: recusar o fácil que é servido de “bandeja” no banquete da vida, porque outro é o alimento de quem caminha com Jesus!
P. Vitor Gonçalves
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A Quaresma de quarenta dias foi estabelecida inicialmente como tempo de preparação imediata para o Baptismo, no tempo em que os candidatos eram, maioritariamente, adultos, durante os seis primeiros séculos. Nessa época, a Quaresma era também a última etapa preparatória da reconciliação para os penitentes excluídos da comunhão. A Páscoa era o termo do caminho para os catecúmenos e os penitentes. Mas toda a comunidade local participava neste caminho, no jejum e nas celebrações apropriadas. Os padrinhos e madrinhas acompanhavam os catecúmenos e o conjuntos dos fiéis verificava, de perto e de longe, a seriedade de conversão dos catecúmenos e dos penitentes. Os textos das celebrações, leituras, cantos e orações, foram escolhidos ou compostos em função da caminhada de conversão e profissão de fé. Eles dão à Quaresma a sua tonalidade penitencial, e favorecem, nas nossas comunidades actuais, com ou sem catecúmenos, os caminhos da reconciliação oferecida por Deus, e da que é proposta fazer entre todos. adaptado da revista “Signes d’aujourd’hui nº 188
“Não sei se algum dia encontrarei Deus, mas sei que Ele há muito me encontrou. Afirmo-o não por ser explicável ou provável, mas por ser tão verdadeiro quanto o Amor.” Henrique Manuel
Ao longo dos dias
Saudamos com profunda alegria a nomeação de D. Manuel Clemente para Bispo da Diocese do Porto. Confiamos a Deus esta nova missão em que é investido, e rezamos para que o seu ministério pastoral seja sempre expressão evangelizadora de Cristo Bom Pastor.
Na próxima terça-feira, 27 de Fevereiro, realiza-se na Paróquia do Forte da Casa a Reunião dos Padres da Vigararia IX, presidida pelo Bispo D. Tomaz Nunes. A reflexão proposta para este encontro é a “estrutura humana e eclesial da família”. A concelebração da Eucaristia será à 19H00.
Devido à Reunião de Vigararia a Missa de terça-feira, 27 de Fevereiro, na Igreja Paroquial será às 8H30, não havendo Missa às 19H00.
Na quinta-feira, 1 de Março retomamos a celebração da Missa às 17H30 na Igreja da Misericórdia
Na próxima sexta-feira, 2 de Março haverá Via Sacra na Igreja Paroquial às 18H10, antecedendo a Missa das 19H00. Nas sextas-feiras da Quaresma meditaremos na Igreja Paroquial o caminho da Cruz, sempre antes da Missa da tarde.
Sacramento da Reconciliação na Igreja Paroquial: Quarta, 28 de Fevereiro, 18H00-18H50; Quinta, 1 de Março, 16H30-17H25.
Na sexta feira, 2 de Março haverá a Reunião Mensal dos Catequistas às 21H30 no Secretariado.
As Catequeses Quaresmais do Cardeal Patriarca de Lisboa serão todos os domingos da Quaresma na Sé Catedral, às 18H00, culminando com a oração de Vésperas.
No próximo domingo, 4 de Março, D. Tomaz Nunes presidirá às Vésperas e Bênção do novo Órgão, a partir das 17H00 na Igreja Paroquial. Incluir-se-á um pequeno concerto com algumas peças sacras para órgão.
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